O Conselho Universitário da Unicamp aprovou dois programas piloto de inclusão que reservam vagas em concursos públicos de professores para candidatos pretos e pardos e pessoas com deficiência.
Os programas entram em vigor no primeiro semestre do ano que vem, e reservam 24 vagas para serem destinadas a cada Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade.
A implementação definitiva dos programas vai ser avaliada por comissões de acompanhamento e avaliação, e os resultados serão discutidos por uma comissão após o prazo de dois anos.
As vagas serão disponibilizadas em concursos abertos exclusivamente para candidatos pretos e pardos. O primeiro tem previsão de ser publicado em 1º de maio do ano que vem.
O candidato, no momento da inscrição, deve fazer a autodeclaração étnico-racial, que será avaliada por uma banca de heteroidentificação, composta pela Comissão Assessora de Diversidade Étnico-Racial , órgão ligado à Diretoria Executiva de Direitos Humanos.
As 24 vagas equivalem a 20% de um total de 120 que estão distribuídas entre as unidades.
No caso das pessoas com deficiência, e os candidatos vão concorrer de forma concomitante às vagas de ampla concorrência. Ou seja, não vão ter um concurso específico e vão fazer a prova junto aos outros candidatos.
Se um candidato com deficiência for aprovado entre as vagas de ampla concorrência, ele não será considerado na classificação entre as vagas reservadas a PCDs.
Esse piloto entra em vigor em 1º de abril de 2025.