A primeira fase das obras da Avenida Francisco Glicério, no centro de Campinas, foi entregue no último dia 30 e comerciantes e pedestres se dizem aliviados, mesmo diante de ajustes finais no acabamento. Os trabalhos não afetam mais o trânsito na região, mas ainda ocupam alguns pontos da via e da calçada, o que causa desvios, por exemplo, para quem caminha entre a rua Conceição e a avenida Moraes Salles.
Na região, o calçamento está incompleto em alguns trechos, ainda restam postes a serem removidos e caixas de energia no piso também eram fechadas por operários na manhã desta quinta-feira. Dono de uma banca na avenida há 20 anos, Douglas Bastos reconhece os transtornos devido a revitalização, porque teve que se mudar para o Largo do Rosário durante os trabalhos. Agora, comemora o retorno.
Para quem vivenciou as mudanças desde o começo, como o proprietário de um salão de beleza entre a avenida Orozimbo Maia e a Rua Marechal Deodoro, Hélio Santos, a sensação é de alívio, mas requer paciência. Além de citar a queda no movimento, principalmente devido à dificuldade de acesso no início das intervenções, ele cita as interdições para os retoques finais que ainda atrapalham alguns comerciantes.
Frequentadora da região central, Rose de Oliveira acompanhou de perto as alterações feitas ao longo da Avenida Francisco Glicério. Ela elogia o resultado, mas justifica os ajustes. Para ela, houve contratempos. Iniciada em fevereiro, a remodelação da Glicério deve ser retomada em janeiro após o período de vendas de fim de ano. Questionada sobre o que ainda falta ser instalado, como as lixeiras, a Prefeitura não enviou resposta até o fechamento desta reportagem.