A previsão para inauguração do trevo dos Amarais na Rodovia Dom Pedro I, em Campinas, era fevereiro de 2016. E era mesmo, porque ela já é descartada pela própria concessionária Rota das Bandeiras. Um impasse trava as obras. A nova previsão, se tudo der certo, é o ano que vem – o que tem que dar certo é a conversa entre governo do estado e governo federal.
A obra precisa de um espaço do CTI Renato Archer, que é federal. A concessionária ainda não conseguiu isso. O gestor de contrato da Rota, Fábio Souza, explica que no local serão construídos dois viadutos necessários para o trevo, no sentido Anhanguera. Ele fala de burocracias e conversas. Uma das questões é se área do CTI deve ser cedida ou vendida. Para a concessionária, é de interesse público e não deveria ser onerada.
Apesar do impasse, as obras no trevo não estão totalmente paradas. Elas continuam no sentido Jacareí da Dom Pedro. São três alças de acesso, porém o gestor Fábio Souza explica que duas deles, dependem da liberação da área do CTI.
A área do CTI Renato Archer em questão é de 53 mil m². A assessoria de imprensa do Centro de Tecnologia disse que o instituto não mede esforços para concretizar a liberação da área para as obras do Trevo dos Amarais. Afirma que reconhece a importância das benfeitorias no trecho e afirma que o processo já foi encaminhado para o Ministério do Planejamento e Orçamento e Gestão pública, com toda documentação analisada pela Secretaria de Patrimônio da União.