Depois de um impasse que durou quase duas horas e meia e que revoltou pacientes, os trabalhadores do Centro de Saúde do Jardim Capivari, em Campinas, decidiram abrir normalmente a unidade nesta terça-feira. Eles planejavam uma paralisação por falta de segurança entre 6h30 e 13h, mas suspenderam o ato pouco antes das 9h depois que o prefeito em exercício, Henrique Magalhães Teixeira, foi até o local.
Ele se comprometeu a atender as demandas dos funcionários, que reclamam sobre quatro tentativas de assalto nos últimos 30 dias e pedem um estacionamento e rondas da Guarda Municipal. De acordo com ele, uma viatura da GM deve ser mantida em frente à unidade enquanto uma medida permanente não é adotada, já que o prédio não tem lugar para carros e uma câmera da Cincamp não funciona.
Além dos servidores, membros do sindicato municipal da categoria participaram da reunião. Segundo o diretor da entidade, Afonso Basílio Júnior, a paralisação foi suspensa devido às promessas do Executivo. Ele diz que espera que os problemas do centro de saúde sejam resolvidos. O prédio passa por reformas e obras de ampliação e por isso ele critica a demora dos trabalhos, que agravam a situação.
Entre 8h e 9h, muitos pacientes se concentraram em frente à unidade, à espera da decisão sobre a abertura ou não do local. Indignados, gritaram com o grupo reunido através de uma das janelas. Após quase duas horas e meia, o prédio voltou a abrir as portas normalmente e os moradores puderam ser atendidos. A maioria tinha exames marcados há meses no local ou buscava medicamentos.
