Unicamp tem fila de guinchos após inundação em estacionamento

O dia foi de preocupação e prejuízos para quem teve o carro tomado pela água no estacionamento do Instituto de Física da Unicamp, em Campinas. Uma fila de guinchos se formou no local na manhã desta quinta-feira. Sem condições de locomoção e com pouco tempo para o acionamento das seguradoras, pelo menos oito automóveis passaram a noite no espaço. Todos tomados pelo barro e com danos em diversas partes.

Um deles pertence ao professor de Física Moderna, Flávio Gandra, que foi avisado por um aluno quando o temporal começou, por volta das quatro da tarde desta quarta. Mesmo assim, não teve tempo de salvar o carro. Esta é a segunda vez que o professor perde um carro por conta de uma inundação na universidade. A primeira vez aconteceu há pelo menos 13 anos. Preocupado, vai ter que ficar sem transporte próprio por um tempo.

A picape do funcionário do Departamento de Eletrônica Quântica, José Aparecido, ficou coberta de água até o teto e foi arrastada para o canto do estacionamento. Ele ainda não sabe qual será o valor exato do prejuízo. Ao todo, 15 veículos ficaram submersos na tarde de quarta, quando a região do distrito de Barão Geraldo registrou um volume de chuva de 70 milímetros. Em apenas 70 minutos, choveu o esperado para 15 dias.

Para os motoristas, a galeria de escoamento não suportou a enxurrada. O problema, segundo o vice-chefe de Hidrologia da Unicamp, José Anderson Batista, é que o sistema atual não suportaria uma ampliação. Ele também confirma que o volume pluviométrico registrado pelo Cepagri durante a tarde de quarta superou a média de intensidade e ficou acima, inclusive, da frequência de cinco anos de chuvas volumosas na região.

Em nota, a Universidade Estadual informou que “as atividades ocorrem normalmente”, assim como o atendimento na Diretoria Acadêmica, e que “está concluindo o levantamento das consequências do temporal”.

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