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Presidência da Gocil afirma que demissões ocorrem por problemas com prefeitura

O vice presidente da Gocil afirma que as demissões de trabalhadores da empresa terceirizada de Campinas ocorre por problemas na gestão pública municipal. Welder Peçanha rebate a informação da prefeitura de que os pagamentos estariam atrasados desde 20 de maio. Segundo Peçanha, no caso do serviço de limpeza, a Gocil está sem receber por quatro meses. No caso da área de segurança, três meses.

Geiso Araújo de Sousa, que é presidente do sindicato dos vigilantes destaca a situação preocupante, mas que já era prevista e reafirma a falta de pagamento há alguns meses.

No Brasil, a Gocil tem cerca de 20 mil funcionários, sendo que os impactados pelas demissões são exclusivamente de Campinas, onde trabalhavam cerca de 1500 pessoas.

Neste dia 03 de junho, várias aguardavam em frente à empresa que fica na Orosimbo Maia para dar baixa na carteira de trabalho. Esse impasse entre Gocil e prefeitura compromete áreas da saúde, educação e lazer. O PA São José chegou a ficar fechado por falta de segurança.

A administração de Campinas não concorda com a conta feita pelo presidente da Gocil. No caso da limpeza explica que o contrato foi firmado em fevereiro, com primeiro vencimento em março. No caso da segurança diz que ele é de abril, com primeiro vencimento em maio.

A prefeitura considera atraso após 30 dias e no contrato, o prestação de serviço pode ser rompida após 90 dias da falta de pagamento. Nas contas da prefeitura, esse prazo ainda não foi atingido.

A Justiça em 1° de junho já havia determinado que a Gocil recolocasse os funcionários nos pontos de trabalho, exatamente com base em um prazo de 90 dias.

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