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Queda de balões aumenta 68% na região de Viracopos

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, teve 68% de aumento no número de quedas de balões entre janeiro e setembro deste ano em comparação ao mesmo período de 2015. De 22 subiu para 37. Os dados chamam a atenção para os riscos que a prática apresenta, já que as estruturas variam. Segundo a gerente Operacional de Segurança do aeroporto, Rosa Maria Fernandes, algumas tem até botijões de gás.

Ela explica que os perigos não estão somente no ar, durante a viagem, o pouso e a decolagem, mas também no solo, quando as aeronaves estão taxiando ou, principalmente, paradas no aeroporto para abastecimento. Paralelo a isso, uma cartilha elaborada e lançada pela Secretaria de Aviação Civil do Ministério dos Transportes faz orientações às forças policiais dos estados sobre a segurança do espaço aéreo brasileiro.

O foco são as regiões com maior incidência. Além de São Paulo, também receberam atenção da Pasta os estados do Paraná e do Rio de Janeiro, como diz o coordenador Geral de Gestão da Navegação Civil, Max Dias. Segundo ele, as recomendações servem para evitar que os chamados “balões não tripulados” sejam soltos, ou facilitar a localização para que a comunicação com os órgãos de aviação aconteça de forma mais rápida:

A campanha informa sobre as regras e leis relacionadas, já que a prática é considerada crime ambiental e contra a segurança do espaço aéreo. Além disso, ainda pode configurar dano ao patrimônio e lesão corporal. A fabricação, a venda ou transporte de balões é punível com detenção de um a três anos ou multa. Se causar ferimento, a pena varia de três meses a oito anos, dependendo da lesão. Com morte, varia de quatro a 12 anos.

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