Pouco mais de um mês após o acidente que danificou parte do teto no terminal Campo Grande, em Campinas, os reparos necessários para a recuperação da área atingida ainda não foram feitos, o que gera muita reclamação dos usuários do transporte público. No dia 10 de agosto, um veículo da linha 2.08 Jardim Maracanã derrubou a pilastra de sustentação do teto do local, deixando um homem de 50 anos ferido. A estrutura de concreto ficou destruída, parte da cobertura cedeu e outro ônibus também foi atingido. Desde então, a área está isolada e os passageiros precisam aguardar os coletivos nas calçadas ao redor do espaço. Cavaletes e placas improvisadas informam as linhas e itinerários.
Os usuários do terminal não entendem o porquê da demora em recuperar a área atingida e reclamam do desconforto. O aposentado José Carlos Leal e a dona de casa Margarida Silva disseram que a falta da cobertura expõe os passageiros, que são obrigados a ficar debaixo de sol e de chuva.
Na época do acidente, o secretário de transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, havia dito em entrevista que o local seria recuperado em 15 dias. Agora, ele explica o motivo dos atrasos informando que a peça adquirida para a recomposição do teto ainda não chegou e que a estruturação demandou mais trabalho do que o previsto. Barreiro afirma que serão necessários mais 15 dias para entregar a recuperação do terminal Campo Grande. São 17 linhas e 96 ônibus que passam pelo terminal Campo Grande, com média de 1,5 mil passageiros por dia.
