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Após furto, monumento da revolução de 32 permanece esquecido

Valéria Hein

Às vésperas do dia 9 julho, quando haverá um evento em homenagem aos soldados, o monumento aos heróis da Revolução Constitucionalista de 1932 continua sem a maior parte das placas de bronze com os nomes dos soldados homenageados da revolução. Quem trabalha no local, que pediu para não ser identificado, relata os constantes furtos. E reclamam por se sentirem vulneráveis com a falta de segurança. E contam ainda que as câmeras de vigilância não estariam funcionando.

O monumento aos heróis da Revolução Constitucionalista de 1932 foi tombado como patrimônio histórico de Campinas e passou por restauro a que custou R$ 104 mil. O dinheiro veio de emenda parlamentar ao orçamento federal, apresentada pelo deputado federal Guilherme Campos Filho (PSD). O monumento já foi alvo de vários problemas, além dos furtos, o descaso inclui até um ataque de abelhas, quando uma grande colmeia se instalou no local a retirada foi demorada porque defensores dos animais se manifestaram contra.

De autoria de Marcelino Velez, o mausoléu foi inaugurado em 9 julho de 1934 e abriga os restos mortais de voluntários campineiros que morreram em decorrência do movimento constitucionalista de 1932. Entre os 830 paulistas mortos na revolução, 16 eram campineiros e estão homenageados no monumento. A Setec informou que a responsabilidade pela manutenção do monumento é da Polícia Militar.

 

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