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Justiça decreta prisão preventiva de 10 dos acusados de esquema de extorsão em Indaiatuba

Foto: Jorge Talmon/EPTV

A Justiça decretou a prisão de dez dos investigados na Operação Chicago, que apura um esquema de extosão que funcionava em uma delegacia de Indaiatuba. A decisão ocorreu após pedido do Ministério Público Estadual (MP-SP).

Dos 14 investigados, 13 já estavam presos temporariamente, por um prazo de 30 dias, que se esgotou nesta quinta-feira (25). Diante disso, o Ministério Público fez o pedido de decretação de prisão preventiva para os 13 investigados, e o pedido foi aceito parcialmente pela Justiça, que determinou que 10 seguirão presos, mas negou o pedido para outros três investigados.

Dentre os que seguirão presos está o delegado José Clésio de Oliveira Filho. Além dele seguirão presos os investigadores da Polícia Civil, André Luis Soares da Silva e Carla Cristina de Souza Moreira; o escrivão da Polícia Civil, Márcio Matoso; o advogado Hélio Ercínio dos Santos Júnior; os guardas municipais de Indaiatuba, Jackson Luiz da Silva e Afonso Lucas Trindade Fernandes (conhecido como Talinho); o assessor comissionado da Secretaria de Assistência Social de Indaiatuba, Fábio Augusto Moraes (conhecido como Pastor); o gerente administrativo Taylos Silva Angélico; e o auxíliar de escritório Mário Ricardo pereira Mendes.

A Justiça negou o pedido de prisão preventiva dos advogados Rubens Groff Filho e Marcelo Eduardo Freire Savioli, e também de Rafaela Toledo de Almeida, que atuava como assessora comissionada da Secretaria de Assistência Social. Com isso, eles foram liberados.

Além dos 13, o fiscal da Prefeitura de Indaiatuba, José Abel Von Ah, foi alvo de busca e apreensão, mas não foi preso.

O caso

Segundo apurado pela investigação, o grupo criminoso mantinha uma “sala de extorsão” no 1º Distrito Policial de Indaiatuba, onde empresários eram detidos irregularmente, e eram ameaçados de responder por crimes que não cometeram caso não pagassem propinas. Em alguns casos o valor solicitado chegava a milhões de Reais.

O caso veio à público no final de março, quando a Operação Chicago, do Gaeco do Ministério Público, prendeu envolvidos.

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