A Pasta de Saúde de Campinas notificou o Hospital Celso Pierro da PUC sobre a redução de quase R$ 2 milhões no repasse mensal à unidade. De R$ 11 milhões o valor passaria a cerca de R$ 9,2 milhões, medida atribuída pela Prefeitura à crise financeira e à queda na arrecadação.
Mas a decisão gerou reação. O hospital teme que a diminuição dos recursos afete o atendimento e cause até mesmo corte de funcionários. O superintende da entidade, Antônio Celso de Moraes, pede a compreensão e sugere a gestão compartilhada como saída para o problema.
Questionado sobre a redução, o secretário municipal de Saúde, Cármino de Souza, alega que a situação já era de conhecimento do hospital. Quanto ao atendimento, justifica que o sistema está pronto para absorver a demanda e não descarta retomar o repasse anterior futuramente.
Mas outro aspecto criticado pelo superintende do Celso Pierro foi o prazo de três dias estipulado pelo Executivo para um novo plano de trabalho. O documento deveria contemplar a nova condição financeira, incluindo o novo repasse, para que o termo de aditamento do convênio fosse viabilizado.
Na visão do Doutor Antônio Celso, porém, a data-limite foi um desrespeito da Administração com a instituição e não é possível de ser seguida. Neste caso, o secretário minimiza e afirma que era necessário estabelecer um prazo depois que as conversas não chegaram a um consenso. Membro do Conselho de Saúde, Érica Vitorino diz que espera por uma reunião entre todas as partes no próximo dia 13, mas se diz apreensiva:
