O furto da santa de mais de um metro de altura que compunha o mausoléu onde está Monsenhor Geraldo Azevedo, pároco da Igreja do Carmo, em Campinas, causa indignação.
O religioso está enterrado no túmulo da família Santoro, no cemitério da Saudade. Na segunda-feira, 21 de agosto, a Nossa Senhora de Lurdes que ficava em uma espécie de capela sobre os jazigos, não foi mais encontrada.
Amélia Maria do Carmo Santoro sente a perda. A santa foi uma homenagem do pai dela ao irmão falecido, na década de 40.
A família Santoro tinha uma relação de grande amizade com Monsenhor Geraldo Azevedo, por isso, quando ele morreu em 2000, foi enterrado no mausoléu.
O furto da santa não foi um caso isolado, como conta Amélia Maria do Carmo Santoro.
Não é só a família que sente tristeza com o furto de Nossa Senhora. Aparecida Wolf lamenta e relembra a importância do monsenhor. Ela ainda fala em falta monitoramento no cemitério.
Além de ressaltar a necessidade de mais segurança, Reinaldo Costa, reforça a situação em si – o furto de uma santa.
No cemitério, funcionários nos informaram que não há mais vigias. Agora, eles são apenas “controladores de acesso”, com a responsabilidade apenas de passar informações, por exemplo. Nós procuramos a prefeitura, mas até fechamento da reportagem não houve uma posição sobre o caso.