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Cobrança proporcional nos estacionamentos causa dúvidas em Campinas

Após a sanção da lei que muda a forma da cobrança nos estacionamentos de Campinas, muitos proprietários desses locais preferem aguardar para uma posição. Em conversa informal com a reportagem, alguns compartilharam o receio de quebrar o negócio com as mudanças, já estudam ter que aumentar o valor da hora cheia e até se preocupam com troco.

Isso porque, a legislação de autoria do vereador Zé Carlos do PSB exige que o valor cobrado seja pelo período da efetiva permanência do veículo no estabelecimento, não mais por “horas cheias”, como ocorre atualmente.

A lei foi sancionada na sexta, dia 22 e neste início de semana, dos seis estacionamentos do centro visitados pela reportagem, apenas a proprietária de um deles, Maria Inês Peixoto quis gravar entrevista. Ela até aprova a ação, mas vê impactos para os empresários e usuários.

Os demais proprietários de estacionamentos disseram que aguardam uma ação do sindicato, com a expectativa de uma liminar. Procuramos a entidade, mas à produção, foi informado que não se pronunciaram por enquanto.

Quem usa o estacionamento, compartilha de algumas dúvidas. Carlos Sato acha que será mais justo, se o preço não subir.  Claudio Pietrantonio acha que o aumento do preço no minuto será inevitável.

A lei deve entrar em vigor em 22 de novembro, 60 dias após a sanção. Assim, os estacionamentos terão que usar um valor base por hora, que deverá ser dividido por 60, e multiplicado pelo número de minutos que o veículo efetivamente ficou no estabelecimento. Caso o carro fique por uma hora e 40 minutos, por exemplo, não poderão ser cobradas duas horas e sim os 100 minutos utilizados, seguindo essa mesma fórmula.

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