Usando a variação do mercado internacional como justificativa, a Petrobrás reajustou em 6,9% o preço do gás de cozinha. Esta é a segunda vez que isso acontece em setembro. Na primeira, anunciada logo no início do mês, a elevação foi de 12,2%. Com isso, os valores cobrados pelos botijões de até 13 kg para uso residencial devem ficar mais altos, cerca de R$ 1,55 por produto.
Nas ruas, a novidade não agradou ninguém. Josiane Archija traça um paralelo com o salário e pensa no gasto médio de uma família. Já Joana Peres cita os aumentos em diversos outros itens – da cesta básicas às contas do cotidiano do trabalhador brasileiro.
A Petrobrás alegou que o índice foi aplicado sobre as cobranças sem incidência de tributos e explicou o que motivou a decisão. De acordo com a estatal, o mercado de GLP ficou pressionado pelo baixo estoque e o início da demanda alta no Hemisfério Norte.
O Sindicato das Distribuidoras, o Sindigás, informou que a oscilação vai ficar entre 6,4% e 7,4%, de acordo com o polo de suprimento. Em nota, a entidade afirma que a correção aplicada não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional. Por isso, alega no comunicado que o produto destinado a embalagens de até 13 kg ficará 15% abaixo da paridade de importação.