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Acusado de participar da morte de estudante em festa da Unicamp vai a Júri Popular

Valéria Hein

O Julgamento de Anderson Mamede, acusado de participar do crime que matou o estudante Denis Casagrande, esfaqueado durante uma festa na Unicamp em 2013, começou na manhã dessa desta terça-feira, às 10h10, na 1ª Vara do Júri, no Palácio da Justiça, em Campinas. Na conclusão do inquérito, a Polícia Civil aponta que Casagrande foi morto por engano, confundido com outro jovem que teria assediado a namorada de Mamede, Maria Tereza Peregrino.

Ela confessou ter dado a facada, alegando legítima defesa. Uma versão que foi rechaçada pelos investigadores após análise de provas. Maria Tereza foi indiciada como autora do crime e Anderson Mamede como partícipe, porque confessou ter agredido com golpes de skate o estudante, após ele já ter sido atingido pela faca.

Para o julgamento de Mamede foram arroladas 12 testemunhas. Cinco pela acusação e cinco pela defesa. Além de duas neutras. Foram sorteadas 7 pessoas para o Júri Popular, dentre 25 convocados. Eles ficarão incomunicáveis até o final do julgamento, que pode se estender até essa quarta-feira.

Após interrogatório, falas dos advogados, réplica e tréplica de acusação e defesa, é realizada a votação em uma sala reservada, onde os jurados definem o que aconteceu e o Juiz dá a sentença fixando a pena, que pode ser de 6 a 20 anos de prisão se não houver qualificadora e de 12 a 30 anos, com qualificadora.

Os três acusados pelo crime foram denunciados à Justiça por homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O advogado da família, assistente de acusação, Willey Sucasas, explica que os familiares esperam que seja aplicada pena máxima.

Mamede cumpre prisão preventiva no Centro de Detenção Provisória de Campinas. Maria Tereza Peregrino está presa preventivamente no CDP feminino de Franco da Rocha e espera pela análise de um recurso, sem previsão para julgamento. Além deles, há outro indiciado por participação no crime, André Motta, que foi absolvido por Júri Popular, mas a promotoria pediu novo julgamento.

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