Com 136 maternidades participantes no Brasil, a ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – realiza a segunda etapa da Campanha Parto Adequado. O objetivo é reduzir o número de cesarianas desnecessárias, ou seja, que não tenham indicação clínica. Muitas vezes, a cesárea é feita apenas por conveniência do médico ou paciente, podendo, inclusive, causar prejuízos à saúde do bebê.
De acordo com a Ginecologista e Obstetra, Mariana Borges Simões, quem define a hora de nascer é o bebê. Para a Organização Mundial de Saúde, o índice aceitável de cesáreas é de 15% , mas acontece em 43% dos casos no Brasil, sendo 80% realizada pela rede particular. No entanto, é consenso geral, como Ministério da Saúde e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, de que o parto normal é menos arriscado para a mãe para o bebê.
A cesárea só deve ser recomendada quando há complicações. A especialista afirma que, além de riscos no parto, a cesárea pode até causar obesidade para a mãe. A Ginecologista e Obstetra, Mariana Borges Simões, admite que o momento do parto é ainda muito temido pelas mulheres brasileiras. No ano passado, 35 maternidades fizeram parte da primeira fase da campanha.