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Contrato de gestão do Hospital Ouro Verde estava corrompido desde o início, afirma MP

O esquema de desvio de verbas públicas na gestão do Hospital Ouro Verde, em Campinas era complexo e os indícios de corrupção apareceram desde o início do contrato, segundo informou o Ministério Público. Nesta quinta-feira, os servidores Anésio Corat Júnior e Ramon Luciano da Silva foram presos na segunda fase da operação. Eles eram responsáveis por aprovar a prestação de contas da Organização Social Vitale, e recebiam mensalmente R$ 20 mil.

Pelo acordo, os acusados receberiam R$ 1,2 milhão, que seriam pagos durante os cinco anos de contrato da OS com a prefeitura de Campinas. Para o promotor Daniel Zulian, está bem claro que sempre houve irregularidade no contrato. Ele afirma que os indícios de corrupção envolvendo os agentes públicos são claros. O promotor informou que as investigações não vão parar. Sem entrar em detalhes, Daniel Zulian afirma que quanto mais aprofunda nas investigações, mais surge o que ele chama de forças ocultas para atrapalhar o andamento do trabalho.

Em Rio Preto os mandados de prisão foram para Osvaldo Perezi Neto, que foi preso e, Orlando Leandro de Paula Fulgêncio, responsáveis por fazerem os pagamentos aos dois funcionários da prefeitura de Campinas. No ano passado seis pessoas foram presas na primeira fase da operação.

A defesa dos servidores de Campinas negou as acusações, e afirmo que a prisão foi um ato extremo e desnecessário. O prefeito Jonas Donizette afirmou que o processo contra Anésio Corat Júnior já está em fase avançada e, caso se prove a culpa dele, a demissão será o único caminho a ser seguido pela administração. Já Ramon Luciano da Silva foi exonerado no dia 01 de dezembro.

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