O Hospital de Clínicas da Unicamp registrou um crescimento de 40% no número de transplantes realizados no último ano. Foram 490 transplantes de córnea, coração, medula óssea, rim e fígado efetuados em 2017, um aumento real de 39,6% em relação a 2016. A Organização de Procura de Órgãos da Unicamp, que trabalha com doadores falecidos há 25 anos, registrou crescimento de 86, em 2012, para 132 no ano passado.
Luiz Antonio da Costa Sardinha, coordenador da Organização de Procura de Órgãos, atribui essa conquista ao treinamento das equipes, composta por 127 cidades do estado, para procedimentos de captação, preparação do doador e diagnóstico de morte encefálica, Mas para ele, os grandes responsáveis por essa conquista são os familiares dos doadores. Por essa razão, Luiz Antonio da Costa Sardinha enfatiza a importância de deixar a família informada sobre a intenção de ser doador.
A melhora constante na logística, com as tecnologias de comunicação e transporte, incluindo uso de aviões da FAB e o Helicóptero Águia da Polícia Militar, também foi lembrada por Luiz Antonio como fator que contribuiu pelo crescimento dos transplantes no HC. A queda da rejeição aos órgãos transplantados também é um fator a ser comemorado, graças às novas gerações de medicamentos mais eficazes.
