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FGTS poderá ser usado em imóvel de até R$ 1,5 milhão

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A elevação de R$ 900 mil para R$ 1,5 milhão no valor dos imóveis que poderão ser comprados com o FGTS deve aquecer a venda de casas e apartamentos. O aumento foi definido pelo Conselho Monetário Nacional, envolve a aquisição pelo Sistema Financeiro de Habitação e passa a valer em janeiro de 2019.

A decisão foi bem recebida e comemorada pela regional do Sindicato da Construção Civil e pela Associação Regional de Habitação de Campinas. Para o diretor da regional do SindusCon São Paulo, Marcio Benvenutti, a mudança é mais uma das boas notícias anunciadas recentemente para o setor.

Além da medida, ele cita a redução de juros no crédito imobiliário para pessoa jurídica de um a dois pontos percentuais ao ano, sendo 9% a taxa mínima. O resultado disso é o surgimento de novos projetos e empreendimentos e a geração de empregos que deve chegar a 150 mil vagas em todo o Brasil.

Apesar da boa perspectiva para o próximo ano, as eleições de outubro ainda são vistas como um fator importante para o otimismo das famílias brasileiras. O presidente da Habicamp, Francisco de Oliveira Lima Filho, considera que a definição política sobre os rumos do País vai ajudar a melhorar os indicadores.

O Sistema Financeiro de Habitação oferece juros mais baixos e o cliente pode usar recursos do FGTS para dar entrada no imóvel ou amortizar a dívida. O teto atual para uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em São Paulo é de R$ 950 mil, a exemplo de Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de Janeiro.

De acordo com o Banco Central, a mudança anunciada no dia 31 de julho visa tornar “permanente” a “bem-sucedida elevação temporária realizada em 2017”. Conforme a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, o financiamento de imóveis somou R$ 25,29 bilhões até junho.

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