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Daniel Câmara depõe por 2h30 na Comissão Processante

Foto: Leandro Las Casas

O depoimento de Daniel Câmara na Comissão Processante na tarde desta quinta-feira, em Campinas, durou cerca de duas horas e meia. O ex-diretor da OS Vitale, que cumpre prisão domiciliar, foi a única testemunha arrolada pela acusação a ser ouvida desde o início do processo. O relato foi mantido em sigilo conforme recomendação do Ministério Público, que firmou um acordo de delação premiada com o réu.

O empresário ligado a ex-gestora do Hospital Ouro Verde, Ronaldo Pasquarelli, também foi chamado para depor, mas não compareceu. O vereador denunciante, Marcelo Silva, do PSD, não viu prejuízo com a ausência e se disse satisfeito com a fala de Câmara perante a CP.

A comissão apura se o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, foi omisso diante do esquema de desvios no hospital municipal. Para o advogado de defesa de Jonas, Marcelo Pellegrini, no entanto, o depoimento não confirma a prática de qualquer irregularidade.

Ao final da oitiva, o presidente da Comissão Processante, Luiz Henrique Cirilo, do PSDB, deferiu um pedido feito por Pellegrini. Ele permitiu que os depoimentos das 10 testemunhas de defesa arroladas, previstos para esta sexta, fossem remarcados para o dia 5. A decisão se deu para que as partes tenham tempo hábil para se preparar com base no áudio do relato de Daniel Câmara.

Na lista de testemunhas de defesas estão os secretários de saúde, Cármino de Souza, e de Relações Institucionais, Wanderley de Almeida. Além deles, o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta também foi arrolado. Não se sabe, no entanto, se todos comparecerão.

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