Moradores de Sousas comemoram alta vazão do Rio Atibaia

Foto: Flávio Botelho

A vazão do Rio Atibaia no mês de janeiro, em Campinas,  é a mais alta dos últimos cinco anos. Em janeiro de 2015, a vazão registrada era de 10,90 m³, mas o conferido na última quarta-feira chegou a 48,10 m³.

Na tarde desta quinta-feira, havia baixado para 32,50 m³ na estação do Rio Atibaia, no ponto de captação da Sanasa,  em Valinhos. Para se ter uma ideia da evolução, em janeiro de 2016 a média foi de 12,99m³, em 2017 em 12,76m³ e no mesmo mês do ano passado ficou em 41,92m³.

O  aposentado Luiz Frezarini, que mora a 25 anos no Distrito, vê a situação com muito alegria. A mesma opinião é de Felício Tartaroti,  que também é morador do local.

Diferente das opiniões dos moradores que comemoram, a alta na vazão do Rio Atibaia,  preocupa quem mora no Beco do Mocarzel, que fica bem próximo as margens. No local moram cerca de 40 famílias. 

Na última semana as famílias que habitam o local já tiveram problemas com a intensidade da chuva e a elevação do leito do Rio Atibaia. O pedreiro Luiz Antonio de Oliveira,  mora a várias décadas no local e está acostumado com as enchentes, mas para ele a culpa não é do Rio.

De acordo com os moradores do Beco do Mokarzel,  a solução seria morar em outro local, mas a situação financeira não permite. O poder público, segundo os moradores, tem prestado apoio emergencial quando necessário.

O Rio Atibaia é responsável pelo abastecimento de água de 95% da  população de Campinas.

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