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Maurício Rosa depõe por uma hora sobre possível coação

Foto: Leandro Las Casas

O ex-servidor de Campinas, Maurício Rosa, depôs por cerca de uma hora na sede do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público, na Cidade Judiciária. Rosa foi ouvido sobre a suposta coação que teria sofrido para não depor na Comissão Processante da Câmara de Vereadores que apura a possível omissão do prefeito no Caso Ouro Verde.

No último dia 31 pela manhã, deveria ser ouvido como testemunha de acusação no processo que pode culminar na cassação de Jonas Donizette, do PSB, mas não compareceu ao Legislativo. Por conta disso, o vereador Marcelo Silva, do PSD, autor da denúncia que motivou a instauração da comissão, encaminhou aos promotores um ofício no qual disse que Rosa foi coagido.

Maurício Rosa é investigado pelo MP por suspeita de fazer parte de um suposto plano B e de exercer influência política para conseguir aditivos da Prefeitura para a ex-gestora do Ouro Verde. O nome dele, inclusive, foi citado por Daniel Câmara, ex-diretor da OS Vitale que cumpre prisão domiciliar e foi a única testemunha de acusação a depor perante a CP na Câmara de Campinas.

No áudio, Câmara relata que Maurício teria pedido R$ 400 mil por mês em nome do primeiro escalão da Administração M. O dinheiro serviria para cobrir os gastos da última campanha eleitoral.

A saída dele do Gaeco, acompanhado de um advogado, envolveu uma situação curiosa. Ele deixou o local minutos depois do ex-diretor de Contas da Secretaria de Saúde, Anésio Corat Júnior. Anésio chegou a ficar preso por envolvimento nos desvios de dinheiro público do Hospital Ouro Verde. Na casa dele, R$ 1,2 milhão foram apreendidos no fim de 2017. Ele segue investigado.

Ao deixar a sede do Gaeco com dois advogados, porém, ele alegou apenas que estava no Ministério Público para buscar documentos. Porém, não deu detalhes e não quis gravar entrevista. Os dois envolvidos no escândalo de corrupção, portanto, não falaram com a imprensa. Os promotores do Gaeco também foram procurados, mas também não quiseram se manifestar.

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