Pesquisa da USP na RMC aponta mais de 24 mil adolescente com problema na coluna

foto ilustrativa

Um levantamento realizado na Faculdade de Medicina da USP, na Região Metropolitana de Campinas, entre 2012 a 2015, apontou mais 24 mil adolescentes entre meninos e meninas  com um problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, a escoliose. A doença é reconhecida pelo encurvamento anormal da coluna vertebral.

De acordo com a universidade, a pesquisa é unica no Brasil e a conclusão é que cerca de 1,5% a 2% da população no Estado de São Paulo padecem desse problema.

A filha do jornalista e empresário Dario de Carvalho Junior, tem 16 anos e a três faz o tratamento.  O problema foi descoberto quando teve que levar a filha ao médico por dores nas costas. O Raio-X , segundo ele chegou a assustar.

De acordo com o fisioterapeuta Rodrigo Andrade, especialista em exercícios científicos para a escoliose idiopática adolescente, o diagnostico não é complicado e o exame é visual. O uso de um instrumento simples chamado escoliômetro pode dar uma ideia inicial da graduação do desvio e uma radiografia da coluna irá confirmar a anomalia, bem como identificar a localização e angulação da escoliose. Dependendo do número e angulação da curva é indicado o tipo de tratamento mais adequado. Em muitos casos , ele pode ser somente composto de exercícios, em outros de exercícios associados ao uso de colete ortopédico ou, em casos mais avançados, o tratamento é cirúrgico. De acordo com o fisioterapeuta Rodrigo Andrade, o tratamento deve começar o quanto antes para evitar problemas futuros.

Os dados, do levantamento realizado na Faculdade de Medicina da USP, sobre a escoliose, apontam também que grande parte dos adolescentes envolvidos na pesquisa pertence as camadas da sociedade com menos poder aquisitivo. O grande problema é que o tratamento tem um auto custo, pois envolve a compra de coletes apropriados e sessões de fisioterapia específica. De acordo com o fisioterapeuta Rodrigo Andrade o trabalho preventivo pode evitar os problemas futuros como cirurgia e a incapacidade da pessoa.

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