Racha no sindicato dos rodoviários de Campinas gera possibilidade de paralisação de ônibus

O transporte coletivo de Campinas poderá enfrentar mais uma paralisação dos motoristas de ônibus a partir de meia-noite de segunda para terça-feira. O motivo é a retirada dos R$ 400 que os motoristas recebiam como adicional por dupla função, no período em que faziam as cobranças dentro dos ônibus. Com o fim definitivo do dinheiro nos coletivos, esse adicional se transformou em vale alimentação, o que não agradou parte da categoria.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Campinas e Região, Izael Soares de Almeida, uma parcela dos  trabalhadores consideram que esses R$ 400 acabaram se tornando parte do orçamento familiar, como um direito adquirido que e o vale alimentação não substitui. Izael afirma que eles reclamam que não votaram na assembleia e que foi uma decisão unilateral.

O acordo para a troca dos R$ 400 reais pelo mesmo valor em vale-alimentação, que de acordo com Mizael, não agradou parte da categoria, foi, no entanto, aceito numa assembleia comandada pelo presidente do sindicato, Matusalém de Lima, que é o dirigente que está do outro lado nesse racha do sindicato.

O secretário geral do sindicato, Jeremias Nunes dos Santos, explica que no acordo foi concedido um reajuste de 5% no salário, além do vale alimentação de R$ 400. Um acordo, que segundo ele, foi aceito em assembleia pela categoria e homologado. Até o fim da tarde desta segunda-feira não havia sido definido o rumo do movimento encabeçado por Izael de Almeida, que passou o dia reunido com advogados e com uma comissão de trabalhadores para definirem se há segurança jurídica para uma paralisação.

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