O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos elaborado anualmente pela CETESB e divulgado nesta semana mostrou que no ano passado dos 645 municípios do Estado, 612 descartaram seus resíduos sólidos urbanos em aterros classificados pela Companhia como adequados. O número equivale a 95,6%. O estudo elaborado pelos técnicos da CETESB indica que em 2018, 97,8% das 40,7 mil toneladas geradas diariamente no Estado foram dispostas em aterros dentro dos padrões exigidos pela legislação ambiental.
A população urbana atendida por aterros com disposição adequada, entre 2011 e 2018, passou de 81,8% de habitantes servidos para 97,5%. A Cetesb, desde 1997, disponibiliza anualmente, para população, informações sobre as condições ambientais e sanitária das áreas de destinação final de resíduos sólidos urbanos nos municípios paulistas, publicadas no Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Urbanos. A edição atual reflete as condições ambientais dos sistemas em operação de compostagem e de disposição final de resíduos em aterro, a partir de dados coletados e consolidados até 2018, em cada um dos 645 municípios do Estado. Segundo a diretora-presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias, o acompanhamento ano a ano da situação dos aterros sanitários de São Paulo mostra como o setor vem evoluindo. Ela afirma que hoje, o estado está em uma situação confortável.
Nenhum dos municípios da Região Metropolitana de Campinas está entre aqueles que receberam a avaliação máxima concedida pela Cetesb. O inventário subdividiu os municípios por regiões administrativas, e Campinas aparece na região da bacia Piracicaba, Jundiaí e Capivari com outros 56 municípios. Com exceção do aterro de Santa Bárbara d’oeste que foi classificado como inadequado no inventário estadual, os demais estão dentro dos padrões satisfatórios, segundo a Cetesb, com licenças ambientais e de instalação vigentes e licença de operação.