Está agendado para esta quarta-feira o júri popular do garçom Robinson de Jesus Lima, suspeito de envolvimento no assassinato do campineiro Mário dos Santos Sampaio, em dezembro de 2012, em um restaurante, em Guarujá. Devem ser ouvidas, no Fórum do município, cerca de 20 testemunhas. O garçom responde ao processo em liberdade porque fugiu após o crime, mas se apresentou durante as oitivas.
Mário, a vítima, à época com 22 anos, foi morto pelo dono do restaurante, José Adão Pereira Passos, depois de uma discussão com o filho dele, o gerente do comércio, Diego Souza Passos, relacionada ao valor que teria que pagar pelo almoço. A confusão teve início quando o jovem se recusou a pagar o valor da conta de R$ 19,99, alegando que o preço divulgado era de R$ 12,99.
Pai e filho estão presos desde 2015. José Adão cumpre pena de 20 anos e Diego Souza Passos, 17 anos.
O dono do restaurante teria aceitado que Mário pagasse o valor reivindicado mas o filho dele não aceitou e começaram as discussões e ameaças. De acordo com informações de testemunhas, o gerente colocou uma faca no bolso e foi para a porta, junto com o garçom, mas na hora da briga, o garçom pegou outra faca que estava na área da pizzaria e entregou ao dono.
Ele começou a brigar com a vítima e o gerente e o garçom voltaram para dentro do restaurante. Nesse momento, José Adão deu três facadas na costa de Mário, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
A expectativa é de que o julgamento dure dois dias.
