Quem já usou o wi-fi nos ônibus públicos de Campinas elogia o serviço. A possibilidade de se conectar a caminho de casa ou do trabalho agrada. Por outro lado, o primeiro acesso é visto como burocrático, pouco prático e demorado, já que dados pessoais são pedidos por motivo de segurança.
Natália Alves faz esse trajeto diariamente em cerca de meia-hora e aproveita quando toma um dos coletivos da frota que oferecem o sinal gratuito. Só que ela critica justamente o tempo que precisa ser gasto pelos usuários para preencher o cadastro inicial, que serve para liberar a utilização.
A partir dos dados, um código é gerado e enviado por SMS para que uma senha seja criada. O cumprimento de cada uma dessas etapas é o que incomoda. Mas o sinal não está disponível em todos os ônibus.
É preciso ficar atento aos avisos nos vidros dos coletivos. E de acordo com os próprios usuários, isso é mais comum em linhas movimentadas. Se pegar um com o sinal, o passageiro precisa ativar o wi-fi do celular e localizar a rede WIFIMAXX 5 ou 2 antes de clicar na aba “não sou cadastrado”.
Silvana Ramos diz já ter visto veículos com wi-fi, mas faz todos os dias o itinerário da linha 2.52, que não costuma oferecer o serviço de internet. Com isso, por poucas vezes entrou em algum ônibus com o acesso gratuito. Em uma delas, também perdeu a paciência com a demora no cadastro inicial.
No centro da cidade, a reportagem percorreu pontos de parada que costumam ficar cheios ao longo das avenidas Benjamin Constant e Francisco Glicério. Além disso, também esteve no Terminal Mercado. Em 40 minutos, não encontrou qualquer coletivo que oferecesse o serviço de acesso gratuito.