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Em Terra Boa, cidade do interior do Paraná, a professora Graciele Rodrigues resolveu utilizar uma impressora 3D para ajudar a incluir um aluno do segundo ano do ensino médio, que é deficiente visual em sua totalidade, ou seja, tem 0% da visão.
Graciele desenvolveu uma técnica para transformar peças artísticas bidimensionais em figuras 3D. Para isso, contou com a ajuda de um professor de filosofia e de mais 5 alunos que auxiliaram no projeto gratuitamente.
Depois de muitas tentativas, muitas obras descartadas e muito material jogado fora, conseguiram um resultado muito expressivo. Imprimiram de forma tridimensional a obra de Tarsila do Amaral, o Abaporu. O aluno com deficiência foi capaz de entrar na discussão e dialogar sobre o período em que a obra foi realizada.
Outro fator bem importante, além do uso da tecnologia para melhorar o aprendizado, o estudante se abriu mais e se sentiu muito mais incluído e à vontade para se integrar ao resto da turma. O objetivo da professora é conseguir maior adesão dos estudantes da escola e alcançar mais alunos com deficiência visual de outras escolas.
Samuel Leite é jornalista, especialista em inovação e líder da Digitale – agência de publicidade digital.
Samuel Leite é jornalista, especialista em inovação e líder da Digitale – agência de publicidade digital.