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Campinas espera AME e prevê 140 leitos para covid-19

Foto: Divulgação

O secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza, diz que o Ambulatório Médico de Especialidades, com 35 leitos, já começou a ser adaptado para receber pacientes da covid-19 e deve ficar pronto em até 14 dias, caso não haja imprevistos.

“A organização social já está trabalhando na instalação dos leitos e dos equipamentos, principalmente de assistência ventilatória. Se não precisarmos acelerar nada, estará pronto de 10 a 14 dias, no máximo, completamente equipado”, alega.

Além disso, diz contar com cerca de 140 vagas para o atendimento de pacientes infectados pelo novo coronavírus. O total envolve os hospitais particulares da cidade, como o Vera Cruz, e também de municípios vizinhos, como Indaiatuba e Pedreira.

“Fora de Campinas, Indaiatuba e Pedreira, com 10 leitos cada uma, e estamos esperando Santa Bárbara d’Oeste. Na cidade, o Vera Cruz tem oito leitos, a Santa Casa tem 15 e o Samaritano dois. Pra atender a região, são mais ou menos 140”, explica.

O responsável pela pasta também informou que os três moradores contaminados estão estáveis. A mulher de 48 anos, internada em estado grave no Hospital da PUC, apresentou sinais de melhora no quadro de saúde nos últimos dias.

Cármino ainda detalhou que Campinas possui 11 mil equipamentos de proteção para os profissionais da saúde. O estoque de EPIs, segundo ele, é suficiente para três semanas, mas deve ser atualizado por conta da compra frequente de mais produtos.

“Nós agora temos 11 mil. Temos cobertura pra três semanas. Mas estamos pedindo um apoio do Ministério para que todas as cidades tenham. É uma situação emergencial. E tudo que for produzido tem que ficar no Brasil”, opina o secretário.

As afirmações foram feitas durante coletiva de imprensa via rede social. Na transmissão, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, do PSB, também respondeu sobre os profissionais da educação e da manutenção a frota de ônibus públicos.

Questionado sobre o esquema de trabalho de professores, monitores e funcionários das escolas municipais, fechadas por conta da pandemia, Jonas respondeu que todos os trabalhadores ficarão em casa, mas à disposição do Executivo.

Sobre o sistema de transporte, alega que o número de coletivos já foi reduzido em 10%, especifica que 15% dos motoristas são idosos e foram dispensados, mas argumenta que quer manter o índice para locomover as pessoas em caso de necessidade.

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