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Mercado de flores amarga prejuízo milionário

Foto: Arquivo/CBN Campinas

O mercado de flores, um dos mais movimentados no comércio no período do Dia das Mães, contabiliza prejuízo no período de quarentena causada pela pandemia do novo coronavírus. Cálculos do Instituto Brasileiro de Floricultura, o Ibraflor, apontam que o setor já deixou de faturar cerca de R$ 300 milhões em duas semanas no país.

A pouco mais de um mês da data, a mais movimentada para esse tipo de comércio, as projeções são pessimistas. Caso o isolamento domiciliar continue, o saldo negativo pode ultrapassar R$ 1,3 bilhão em todo o período. Para tentar diminuir as perdas, os produtores solicitaram uma flexibilização das regras de transporte e comercialização ao Ministério da Agricultura.

A cidade de Holambra é o maior polo comercial de flores e plantas ornamentais. A gerente de marketing e comunicação da Cooperativa Veiling, Thamara D’Angieri, explica que a mudança nas exigências dos governos federal e estadual pode reduzir o déficit.

Com a procura pelas flores caindo no varejo, o preço para o consumidor final está mais baixo no mercado. Os custos de produção, porém, continuam os mesmos. A gerente da cooperativa que tem 400 produtores conta que os produtos que não têm saída são jogados no lixo.

Além dos mercados e o Dia das Mães, eventos que atraem o setor de flores e plantas ornamentais, como casamentos, também têm sido cancelados. É uma fonte de renda e escoamento de produção a menos. Em todo o Brasil, segundo o Ibraflor, mais de um milhão de empregos diretos e indiretos são gerados na área. O pedido de flexibilização ao Ministério da Agricultura foi feito após a instalação de um comitê de crise, sediado em Holambra.

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