Para o secretário de Serviços Públicos de Campinas, Ernesto Paulella, a redução de 15% na produção de lixo no primeiro mês de quarentena está relacionada às restrições das atividades, já que o comércio gerou menos resíduos no período.
A diferença notada pelo Departamento de Limpeza Urbana, conforme Paulella, foi de 180 toneladas entre 22 de março o mesmo dia de abril, o que reflete uma economia de até R$ 1 milhão por parte da Prefeitura no tratamento do lixo.
“É uma diminuição de custo, por um lado, na ordem de R$ 1 milhão por mês. Mas tem o outro lado que é a queda da receita do município: ISSQN, IPTU, ou as transferências dos governos do Estado e também Federal”, pondera ele.
Paulella não acredita que a extensão do isolamento social por conta da pandemia de coronavírus possa gerar algum aumento futuro no volume de resíduos sólidos no município. Para ele, os reflexos não devem ser amplos.
“O fato de as pessoas estarem mais em casa não resulta em maior consumo. As pessoas não vão comer mais do que precisam, por exemplo. Então, não creio que seja um fator desencadeador de produção de lixo né?”, defende o secretário.