Unicamp vê cloroquina com ‘evidências frágeis’

Foto: Arquivo/CBN Campinas

A Unicamp emitiu nota sobre o uso de hidroxicloroquina em pacientes com a Covid-19 e no informe disse que o apoio ao uso em tratamento se baseia em ‘evidências frágeis’. A universidade diz que deve recomendar ‘indicações e propostas que valorizem a razão científica em lugar e soluções intuitivas e crenças’, e não sem investigações sólidas e fundamentadas em ensaios clínicos controlados.

Unicamp citou o editorial da publicação científica British Medical Journal, no qual é mencionado que é “prematuro e potencialmente prejudicial devido a efeitos colaterais” conhecidos pelos médicos.

O presidente Jair Bolsonaro é entusiasta com o uso da cloroquina, e o assunto ganhou mais força com o tratamento com o medicamento do cardiologista Roberto Khalil, até citado por Bolsonaro em pronunciamento, e a recusa de confirmar ou não o uso do coordenador do enfrentamento ao vírus no estado de São Paulo, David Uip.

Esta semana, o prefeito da capital, Bruno Covas, afirmou que em São Paulo os hospitais vão passar a usar o tratamento. Campinas decidiu por ainda não usar a terapêutica.

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