O governo de São Paulo finalizou nesta sexta-feira o processo de concessão do chamado Consórcio PiPa, que prevê o investimento de aproximadamente R$ 14 bilhões. O trecho em concessão é o maior do país cedido à iniciativa privada. Ao todo, são 1.273 km pertencentes a 12 rodovias, que passam por 62 municípios, entre Piracicaba e Panorama. De acordo com a Artesp, houve um ágio histórico sobre a outorga mínima, com índice de 7,2 mil%.
O consórcio Infraestrutura Brasil, que controla a Centrovias, apresentou a oferta vencedora de R$ 1,1 bilhão pela concessão do lote de rodovias PiPa. A concessão de 30 anos prevê investimentos que somam R$ 14 bilhões pela infraestrutura rodoviária, que atravessa o estado, desde a região de Campinas até o extremo oeste paulista, na divisa com o Mato Grosso do Sul. Segundo o governo a primeira parcela do acordo, de pouco mais de R$ 1 bilhão, já foi depositada na conta do estado.
De acordo com o vice-governador e secretário de governo, Rodrigo Garcia, a finalização do contrato de concessão será muito importante num cenário pós pandemia. Isso porque o processo vai gerar 7 mil empregos nos primeiros dois anos de contrato. “Aponta um caminho de saída para a crise da pandemia que nós vivemos. Todos os governos, e São Paulo não é diferente, já têm procurado através de seus comitês econômicos olhar o pós pandemia. Pensando justamente em como gerar emprego, em como ajudar o Brasil no pós pandemia, num caminho de saída. E a assinatura da PiPa reforça esse compromisso de São Paulo”, afirma.
Entre as intervenções previstas estão 600 quilômetros de duplicações e novas pistas, nos chaados contornos urbanos. Também haverá faixas adicionais, marginais, entre outras, para melhorar a fluidez e a segurança viária da região. Em relação aos pedágios, a concessão vai cobrar um valor 23% menor do que a praticada pela Centrovias atualmente. Haverá desconto de 5% para os usuários do pagamento automático.
