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Vereador contesta proposta de rodízio de veículos

A Prefeitura de Campinas voltou atrás e suspendeu o decreto municipal que implantaria o rodízio de veículos na cidade como medida para conter a circulação de pessoas e consequentemente o avanço do novo coronavírus. Em contrapartida transformou o decreto em projeto de lei que será encaminhado à câmara municipal.

Logo que o decreto foi anunciado, começaram a surgir as contestações nas ruas e na Câmara. O vereador, Marcelo Silva, PSD,  chegou a entrar com uma ação no Ministério Público para barrar a proposta. Segundo ele, a decisão da prefeitura foi feita às pressas, sem estudo técnico, sem estatísticas e principalmente sem nenhum debate.

Para o vereador, Luis Carlos Rossini, líder do governo na Câmara, o argumento da Prefeitura em elevar o isolamento social é valido,pois a cidade não tem conseguido manter o minimo de 50%, índice exigido pelo governo do estado para a flexibilização da economia. Na opinião de Marcelo Silva, que se posiciona totalmente contrário, o rodízio de veículos na cidade irá prejudicar a população mais pobre com a lotação no transporte público. O parlamentar acredita que o rodízio é uma forma de aumentar a arrecadação da Emdec com multas de trânsito.

Para o líder do Governo na Câmara, Luis Carlos Rossini, é uma leviandade o posicionamento do vereador Marcelo Silva em atrelar uma medida que visa conter o avanço do coronavírus a arrecadação de multas. O Projeto de Lei do Executivo de Campinas, que institui o rodízio municipal de veículos no trânsito da cidade durante a pandemia ainda não tem data definida para ser encaminhado ao legislativo.

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