Imigrantes, refugiados e apátridas que vivem em Campinas podem receber o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal. O recurso é uma forma de apoio econômico para pessoas em situação de vulnerabilidade social diante da pandemia do novo coronavírus. O prazo para solicitação do benefício termina no dia 2 de julho.
Contudo, essa população enfrenta dificuldades para concluir o cadastro. É o que conta a técnica do serviço de referência ao imigrante, refugiado e apátrida, Valéria Scatolini. Para estes casos específicos, foram oferecidas cestas básicas até que a Receita Federal resolvesse a situação.
Através de uma parceria da Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos com o Banco de Tradutores e Intérpretes da Unicamp, foi produzido um material informativo alertando sobre o final do prazo e com orientações sobre a solicitação do benefício. O conteúdo foi traduzido para cinco idiomas: inglês, espanhol, crioulo haitiano, francês e árabe.
O auxílio emergencial pode ser solicitado pela internet, no site da Caixa. As regras são as mesmas aplicadas para brasileiros: é preciso estar desempregado ou exercer atividade na condição de microempreendedor individual ou trabalhador informal, além de não estar recebendo seguro desemprego ou benefício de transferência de renda, exceto Bolsa Família.
Atualmente, Campinas tem 17 mil imigrantes fixos. O dado é da última pesquisa feita entre 2000 e 2018. Destes, aproximadamente 2,5 mil demandam políticas públicas de assistência da prefeitura e são acolhidos pela Secretaria Municipal competente. Essas pessoas são acompanhadas e atendidas por programas sociais que ensinam língua portuguesa e fazem encaminhamento ao mercado de trabalho.
