No segundo dia de validade do decreto estadual que obriga o uso de máscaras, a proteção era vista por toda parte nas vias da região central de Campinas. No calçadão da Rua 13 de Maio, entre as avenidas Francisco Glicério e Senador Saraiva, em cerca de 10 minutos, só uma pessoa não utilizava o utensílio.
A reportagem questionou o pedestre, que não quis gravar entrevista, mas alegou que havia esquecido a máscara em casa e por isso compraria uma no local. Entre os que protegiam as vias aéreas, Celso Ferreira e Hugo Lopes apoiam a medida como forma de conscientização contra o contágio do coronavírus.
“É extremamente importante, porque a proliferação foi grande”, diz o aposentado. “É uma boa pra se proteger e proteger o próximo”, alega o jovem.
A utilização da proteção também foi percebida de modo geral no Largo do Rosário e em ruas movimentadas, como General Osório e José Paulino.
Desde o primeiro dia do mês, comércios flagrados com funcionários ou clientes sem o utensílio podem ser multados em R$ 5.025,02 por cada pessoa. Já em ruas e praças, o valor é R$ 524,59 para o cidadão sem a máscara. O governo atribuiu a fiscalização às vigilâncias sanitárias e guardas municipais.
Em Campinas, no entanto, não haverá reforço na fiscalização por parte da GM, segundo o prefeito Jonas Donizette, do PSB, que questiona o decreto. Para ele, o ideal seria um modelo educativo. Por esse motivo, conta com a Pasta de Assuntos Jurídicos para encontrar uma solução para não aplicar multas.
