A proposta de criação do Programa de Monitoramento Remoto de pessoas diagnosticadas com a covid-19 em Campinas não foi levada para votação. O projeto de lei, que estabelecia o acompanhamento e o fornecimento de informações de infectados em isolamento domiciliar, foi retirado de pauta.
A solicitação foi feita pelo próprio autor do texto, Carmo Luiz, do PSC, sob a alegação de que a medida seria de competência exclusiva do Executivo. Segundo o vereador, a elaboração e a apresentação da iniciativa foram motivadas depois de uma série de reclamações e sugestões da população.
Apesar disso, preferiu retirar o conteúdo de discussão e encaminhar a ideia à Secretaria de Saúde para que todos os itens sejam avaliados e adaptados.
“Entendemos que estamos invadindo a ação do Executivo. Então, que fique para o município adaptar para que tenhamos um sistema como esse no futuro”, diz.
Proposta por Luiz Cirilo, do PSDB, a anulação de uma lei de 1951 sobre o alargamento da Rua Boaventura do Amaral foi aprovada nas duas votações. A intenção é dar segurança jurídica aos moradores da via, já que a intervenção citada entre a Rua Proença e a Avenida Dr. Moraes Salles nunca foi feita.
Durante as sessões via sistema de deliberação remota, o presidente da Casa, Marcos Bernadelli, do PSDB, deu as boas vindas a Cidão Santos, do PSL. O vereador voltou aos trabalhos após ficar internado com covid-19 e fez questão de agradecer pela dedicação dos profissionais de saúde que o atenderam.
“Eu quero começar a agradecer pelos enfermeiros, que são os que mais ficam com o paciente. Foi uma luta, porque a doença é silenciosa e rápida”, conta.
Durante o período no hospital, Cidão teve muita tosse e dificuldade para respirar e chegou a precisar do apoio de equipamentos para oxigenação. Internado no dia 17 de julho com coronavírus, ele teve em um dos pulmões comprometido, mas se recuperou da doença e teve alta em 25 de julho.