Os maiores gargalos da construção do BRT ao longo da Avenida John Boyd Dunlop, em Campinas, são nas regiões do Jardim Aurélia e do Hospital da PUC.
Os locais são os mais inacabados do Corredor Campo Grande. Há muita terra, máquinas e operários. O reflexo disso é uma série de desvios e bloqueios.
No trecho em frente ao Shopping Unimart, no Aurélia, o trajeto a ser feito pelos ônibus é rebaixado e por conta disso escavações e viadutos foram necessários.
Na comparação com o panorama de meados de junho, os trabalhos avançaram, principalmente no acabamento das estações de transferência de passageiros.
Nas últimas semanas, uma das vias marginais foi interditada e a mudança no trajeto foi sinalizada com placas. Atualmente, o tráfego é mais tranquilo.
Já no entorno do Hospital da PUC-Campinas, a execução de um elevado pouco antes da entrada da unidade é a causa da movimentação intensa das equipes.
A obra continua a todo vapor, o que faz com que os motoristas sigam pelas vias laterais com cautela e atenção, seja no sentido centro, ou a caminho dos bairros.
A estação também não está concluída, mas teve avanços em cerca de dois meses e meio. Do local até o viaduto sobre a Rodovia dos Bandeirantes, não há obras.
Depois da passagem, no entanto, a parada de passageiros e o pavimento estão completos. Adiante, o Terminal Satélite Íris também está pronto e com cercas.
A John Boyd integra o Corredor Campo Grande, que tem 14,6 km. Já o Corredor Ouro Verde, com 17,9 km, envolve as avenidas Amoreiras e Ruy Rodrigues.
Há ainda o Corredor Perimetral, que liga os outros dois. Somando as estruturas, o custo é de R$ 451,5 milhões. O complexo começou a ser construído em 2017.
A Emdec enviou resposta e alegou que o Corredor BRT Campo Grande tem 85% de conclusão, O Ouro Verde, tem 75%. E o Perimetral, 90%.
A empresa responsável pelo trânsito diz que no Corredor Campo Grande são 6,5 km de trechos liberados, além da operação do Terminal Satélite Íris.
A nota da assessoria de imprensa afirma ainda que “em breve ocorrerá a liberação de trecho na região do Jardim Aurélia / Enxuto”
Por fim, justifica que os detalhes finais de acabamento serão concluídos ao final da obra, por motivos de precaução contra o vandalismo.