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Mesmo com seca, captação em Campinas é boa

A falta de chuva e o calor excessivo não preocupam a Sanasa. De acordo com os dados da Sala de Situação das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a vazão no ponto de captação da Sanasa no Rio Atibaia em Valinhos estava em 11,55 m3/seg, nesta segunda-feira. Na última sexta-feira, estava em 11,60m3/seg. A média histórica para o mês é de 12,44m3/seg. Segundo informações da empresa, a situação só ficaria crítica se acaso o Cantareira secasse totalmente. De acordo com o órgão, durante a crise hídrica, a pedido do prefeito Jonas Donizette, o então governador Geraldo Alckmin aumentou a vazão do Sistema Cantareira para o Rio Atibaia. Por meio de um decreto, a vazão do rio na altura da medição, em Valinhos, não pode ser inferior a 12 m³.

A maior parte da água, cerca de 95% captada pela Sanasa para o abastecimento de Campinas é proveniente do Rio Atibaia. Os 5% restantes são captados no Rio Capivari, na região sul da cidade. Já o Sistema Cantareira, que faz o abastecimento de água para a grande São Paulo e também para cidades de Campinas e região, está hoje com 44,90% da capacidade. O sistema tem apresentado quedas consecutivas. Na última sexta-feira, por exemplo, estava em 45,60%. A última vez que o Cantareira registrou variação positiva foi no dia 28 de junho, quando o nível subiu 0,1%. Há cerca de um mês, em 11 de agosto, o nível estava em 50,5%. Em 11 de julho, 55,1%, 11 de junho, 58,1% e em 11 de maio, 60,8%.

Outros rios da região estão com a seguinte vazão: Rio Jaguari, em Jaguariúna, 3.60 m3/s. Já o Ribeirão Quilombo, em Sumaré, 0.61 m3/s, o Rio Piracicaba, 18,39 m3/s e o Rio Atibaia Acima de Paulínia / Paulínia, 10,47 m3/seg.

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