Eleição histórica deixa parlamento mais democrático

Apesar de ser elemento fundamental na construção da sociedade e da vida pública a mulher sempre ficou renegada a um segundo plano. A história começa a ser modificada com a eleição histórica deste ano com um numero maior de mulheres eleitas em todo o país. A afirmação é do professor de Sociologia da Universidade de Presbiteriana Mackenzie Rogério Baptistini.

Para ele, o resultado da eleição representa um alento para uma sociedade brasileira que vem sofrendo vários retrocessos na luta das mulheres por participação, principalmente pelos patrocinados por membros do próprio Governo Federal. O resultado representa  também uma resposta da sociedade ao discurso mais retrogrado e reacionário que apareceram desde 2018 com a eleição de Jair Bolsonaro. Na opinião dele, as urnas mostraram que o eleitor brasileiro é tolerante, pluralista e que já não mais admite os preconceitos.

Para o professor de sociologia da Universidade Mackenzie o tempo de preconceito e de perseguição as minorias já passou e as urnas demonstraram que podemos sim caminhar para uma nova situação na sociedade brasileira. Um exemplo citado é o resultado das urnas em Campinas que pela primeira vez na história elegeu quatro mulheres.

Ele explica que não só a participação das mulheres no parlamento, mas, também a das demais minorias sexuais e comportamentais torna a câmara de fato a expressão viva da sociedade e faz com que as leis dela imanadas alcance a totalidade dos cidadão, fazendo da cidade espaços mais tolerante e pluralista com a expectativa de um futuro com menos conflito.

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