Fila por UTI em Campinas chegou a 223 pacientes

Foto: Carlos Bassan - PMC

Há cerca de doze dias, Campinas viveu o ápice da crise causada pela Covid 19 na rede de saúde. De acordo com o Secretário de Saúde, Lair Zambon, a cidade chegou a ter 223 pacientes em enfermaria esperando por um leito de UTI.

Para o chefe da pasta, neste momento, embora a situação ainda seja crítica, o número de casos começa a ser estabilizado em razão das medidas mais rígidas de restrição determinadas pela Prefeitura de Campinas. Os Centros de Saúde já começam a registrar queda nos atendimentos de síndromes gripais, o que pode apontar também para redução de internações nos próximos sete e 14 dias.

Mesmo com a estabilidade, o secretário afirma que a decisão de flexibilizar as regras ou prorrogar o decreto da fase emergencial em Campinas, dependerá de uma análise dos dados que deverá acontecer nos próximos dias.

Lair Zambon alerta para o risco do feriado de Páscoa que se aproxima. Segundo ele, os casos envolvendo o contágio entre familiares, têm sido mais um fator de risco e propagação da doença. Em Campinas, estão proibidos os eventos familiares que reúnam mais de pessoas.

Sobre suprimentos essenciais, como o kit intubação, o chefe da pasta de saúde explicou que todos os hospitais de Campinas contam com os medicamentos para até sete dias, mas com a expectativa de abastecimento. Na Rede Mário Gatti, o estoque seria maior, suficiente para a próxima quinzena.

Em relação ao oxigênio, com a alta da demanda, que cresceu em até cinco vezes, a logística para o abastecimento de cilindros utilizados para o armazenamento do oxigênio gasoso, tem sido afetada, mas não houve falta do produto na cidade.

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