O 1º caso de hepatite medicamentosa relacionado ao uso do ‘kit covid’ foi confirmado pelo HC da Unicamp. O paciente procurou atendimento no HC da Unicamp apresentando pele e olhos amarelados, após utilizar o kit, sob prescrição médica, apesar desses medicamentos não terem eficácia comprovada contra o coronavírus.
No começo foi até indicado um transplante de urgência, mas ele foi melhorando conforme foi sendo tratado e avaliado e foi inserido na lista e espera por transplantes.
Ele chegou com suspeita de síndrome de doença hepática pós-covid, porque ele teve a doença. Mas, depois foi avaliado que ele não se enquadrava muito bem na síndrome.
Segundo Ilka Boin, médica, coord. dos serviços de transplantes de fígado do HC, a biópsia indicou hepatite medicamentosa que causou a destruição dos dutos biliares.
Ele usou azitromicina, hidroxicloroquina, ivermectina e Vit. D, mas ela não precisou por quanto tempo ele usou a medicação. Disse só que foi por um período curto.
Ilka Boin faz um alerta para que mesmo aqueles que estejam usando esta medicação mediante prescrição médica conversem com o médico para que o caso seja muito bem acompanhado, com exames de enzimas hepáticas.
A médica disse que recebeu relatos de 4 pacientes com os mesmos sintomas em São Paulo, sendo que dois morreram, além de outros três que estão sendo investigados na Bahia, Rio Grande do Sul e Brasília.
