A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou o pedido de uso emergencial da vacina contra a covid-19 da farmacêutica Janssen. A autorização nesta quarta-feira foi unânime: todos os quatro diretores e o presidente da Anvisa foram favoráveis à solicitação sobre as doses.
Ainda não há previsão de parceria para produção nacional e por isso as doses da empresa do grupo Johnson & Johnson serão importadas. O laboratório fez o pedido de uso emergencial em 24 de março. Em janeiro e fevereiro, recebeu os certificados de Boas Práticas de Fabricação.
Até então, no Brasil, duas vacinas possuem o registro definitivo para aplicação na população: a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A CoronaVac, que é produzida pelo Instituto Butantan e é distribuída e aplicada pelo País, também tem autorização para uso emergencial.
Com isso, o Governo Federal prevê a entrega de 16,9 milhões de doses no terceiro trimestre e 21,1 milhões no quarto trimestre deste ano. Conforme o ministério, o contrato prevê o valor de US$ 10 por unidade, e um pagamento US$ 95 milhões na primeira parcela.
A Anvisa divulgou que a Janssen se comprometeu a complementar os estudos de estabilidade da vacina, que é o prazo de validade do imunizante. Essa etapa do acordo ficou definida para acontecer até 31 de janeiro do próximo ano através de pacotes parciais de dados.