Passageiros cobram licitação para destravar BRT

Foto: Arquivo/CBN Campinas

O sistema BRT de Transporte de Campinas continua desativado, apesar de estar com as obras praticamente concluídas. Uma situação, que os usuários do transporte público da cidade afirmam ser difícil de aceitar. As primeiras intervenções do BRT em Campinas começaram no fim de 2017. A previsão inicial era que tudo estaria pronto no início de 2020, mas desde então, a finalização da obra vem sofrendo sucessivos adiamentos.

O principal entrave é a licitação do Transporte Público, esperada desde 2016, mas que está travada por causa de contestações do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. O edital prevê, por exemplo, a ampliação do número de veículos, frota 100% acessível e com wi-fi e uso de ar-condicionado em parte dos veículos.

De acordo com a Prefeitura, os corredores estão 100% operacionais para o sistema de transporte convencional desde dezembro e 96% dos corredores estão pavimentados. Com isso, ônibus convencionais estão rodando em vários trechos do BRT, mas não estão adaptados ao sistema. No Corredor Campo Grande, por exemplo, o BRT começa no Terminal Mercado, onde obras nos novos guichês estavam sendo executadas por equipes na manhã desta segunda-feira.

Em seguida, passa pelo leito desativado do antigo VLT, onde estações de transferência, como Cidade Jardim e Pompeia, já estão prontas, mas sem circulação de ônibus no trecho. Na sequência, pela Av. John Boyd Dunlop, as estações de transferência também estão concluídas até a região do Terminal Itajaí. De acordo com José Nardi Filho, que mora na região, os moradores estão ansiosos para usarem o sistema e reclamam por não haver ônibus adaptados. “A obra está pronta. Está faltando comprar ônibus e botar pra funcionar”.

Resposta de Emdec:

O edital para a nova licitação do serviço de transporte público coletivo de Campinas está sendo revisado, em razão das inúmeras mudanças de cenário da mobilidade nos últimos anos, que impactaram na demanda de passageiros; podemos destacar, entre elas, a popularização do transporte por aplicativo e, mais recentemente, a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Neste momento, a Administração municipal contratou a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que fará a verificação independente dos atuais contratos de concessão do sistema de transporte e a revisão e adequação do termo de referência e edital, incluindo a modelagem econômico-financeira, da nova concessão do sistema.
Em relação às faixas exclusivas do BRT, elas já estão sendo utilizadas onde é possível a operação, garantindo mais eficiência às linhas; e quando finalizada a licitação, elas serão integralmente usadas pelo serviço de transporte.  Pelo cronograma, o edital da nova licitação será publicado até dezembro deste ano (2021).

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