Uma área de mata do Instituto Biológico de Campinas pegou fogo neste domingo (22). O cheiro resultante da queimada pôde ser sentido em diversos pontos da cidade, agravando a situação que já era ruim devido à baixa umidade do ar.
O fogo foi controlado pelos Bombeiros, que também realizaram um trabalho de rescaldo no local na manhã de segunda-feira (23). Segundo a corporação, foi atingida uma área de mata de 1,5 mil m². A Defesa Civil também esteve no local.
Segundo o Instituto Biológico de Campinas, o fogo começou em uma área no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim, e depois atingiu uma área de mata do Instituto, que fica no complexo do Parque Ecológico. Um balão teria provocado o incêndio. Já a Prefeitura de Campinas, administradora do Parque Ecológico, afirma que o incêndio se deu somente na área do instituto.
Em Valinhos também houve um incêndio neste domingo, em uma área na região do Jardim Nova Palmares, com as chamas chegando perto de áreas com imóveis como casas e prédios, o que gerou apreensão de moradores. Os Bombeiros trabalharam desde a tarde até a madrugada para conter o fogo. Nenhum imóvel foi atingido e ninguém se feriu.
Este tipo de ocorrência é comum nesta época do ano devido à estiagem e à baixa umidade do ar. Em 2020, foram registrados 133 focos de incêndio, e este ano identificamos, no mesmo período, 237 queimadas. Um aumento de 78,2% em relação ao ano passado.
Segundo a Defesa Civil, nos três primeiros meses da Operação Estiagem, ou seja, entre maio e junho, foram registrados 237 focos de incêndios em Campinas, 78,2% a mais que no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 133 focos.
Uma lei municipal proíbe provocar incêndios intencionais para preparar terreno ou fazer limpeza de mato e lixo orgânico. As multas previstas chegam a R$ 19 mil.
