Campinas registrou 14 mortes no trânsito no mês de julho, sendo que a maioria delas, oito, foram de motociclistas. Outras quatro vítimas foram pedestres e mais duas foram classificadas como “outros” pelo Infosiga, plataforma do Governo do Estado para gerenciar informações de acidentes de trânsito.
No acumulado do ano são 79 mortes ao todo, sendo 38 de motociclistas, 15 de pedestres, 11 vítimas em automóveis, seis em bicicletas, cinco em caminhões, além de quatro classificadas como “outros”. As mortes de motociclistas correspondem a 48,1% do total, o maior percentual desde o início do Infosiga, em 2015. Os números apontam uma tendência verificada em todo o estado. O Estado de São Paulo registrou crescimento de 45,5% nos acidentes de trânsito envolvendo motociclistas durante a pandemia.
Todas as 14 vítimas fatais registradas em julho em Campinas eram homens, e 50% delas conduziam os veículos envolvidos no acidente. 64% das mortes ocorreram em rodovias, 14% em vias municipais e em 21% esta informação não está disponível. Julho foi o segundo mês com mais óbitos no trânsito de Campinas no ano, empatado com maio. Abril segue sendo o mês com mais vítimas fatais, foram 19.
Quanto aos acidentes em geral, com ou sem vítimas fatais, foram 352 no mês de julho, sendo 154 colisões, 48 choques, 19 atropelamentos e 67 classificados como “outros”. Do total de acidentes, 69,9% aconteceram em vias municipais, e 30,1% em rodovias. As noites de sexta constituíram o período com mais acidentes, 25. E a data com mais acidentes foi dia 1 de julho, uma quinta-feira, com 17.
