O aumento de casos de influenza em Campinas é responsável pelo aumento do movimento nos hospitais e, consequentemente, causando demora no atendimento. A afirmação é do diretor técnico do hospital Mário Gatti, Carlos arca, que garantiu que a unidade está funcionando com toda sua equipe de saúde. Deste modo, os pacientes que procuram socorro médico passavam por uma triagem assim que chegam ao hospital e aqueles que apresentam maior gravidade são encaminhados prioritariamente para o atendimento.
Já aqueles que têm quadro de moderado a leve, vão para a espera e isso acaba gerando filas e demora, como explicou Carlos Arca. “As equipes estão completas e atendendo de maneira adequada. Mas ainda com um certo tempo de demora para os casos classificados como verdes e azuis”, disse.
O grande problema é que as equipes de saúde não estavam preparadas para lidar com esse problema nesta época do ano. O aumento de casos de influenza geralmente ocorre no meio do ano, quando as temperaturas estão mais baixas e a umidade relativa do ar em queda. Segundo o diretor técnico do Mário Gatti, é impossível prever como será a situação no ano que vem, já que o problema é atípico. Para Carlos Arca, será necessário esperar alguns meses para saber como a epidemia se comportará.
“Nossa expectativa e de que seja só um momento de agravamento, nesse final de dezembro e início de janeiro, e depois volte à normalidade e comece a aparecer a sazonalidade lá para o final de fevereiro e março. Mas não temos como afirmar o que pode acontecer”, explicou. Mesmo com as filas e a consequente demora no atendimento, a orientação é para que, na dúvida, a pessoa procure atendimento médico.
