O afastamento de funcionários da Rede Municipal de Saúde por causa de síndromes respiratórias intensificou a preocupação do Conselho Municipal de Saúde de Campinas. Os protocolos e as medidas da Prefeitura para diminuir a sobrecarga do sistema são positivas, na avaliação da Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Campinas, Nayara Oliveira.
No entanto, ela apura a veracidade de denúncias de funcionários que estariam retornando ao trabalho antes do prazo de segurança e sem o resultado da testagem. Ela considera ainda necessária a contratação de mais trabalhadores da saúde e a ampliação da testagem em larga escala.
Nayara defende a comunicação numa linguagem clara e fácil para a população em geral sobre os protocolos, com ampliação da rede de telemedicina para evitar a ida de pacientes aos pronto-socorros neste período crítico.
O diretor técnico do Hospital Mário Gatti, Carlos Arca, garante que o controle é muito rígido. Ele explica que é o Devisa que normatiza e faz a liberação do funcionário, com agilidade no resultado e retorno ao trabalho só no caso de testagem negativa.
São cerca de 300 funcionários afastados, o que representa 5% do quadro de trabalhadores. A Administração tem feito remanejamentos entre as unidades e disponibilizado horas extras para tentar diminuir o impacto no atendimento à população.