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Vereadores de Campinas se manifestam contra reajuste da Água

Foto: Divulgação CMC

O reajuste de 15,92% nas tarifas de água e esgoto, em Campinas, que passa a valer em fevereiro, gerou manifestação contrária à medida na Câmara Municipal. O vereador Nelson Hossri, do PSD, protocolou um projeto de lei propondo ser obrigatório que as reuniões do Conselho de Regulação e Controle Social do Município de Campinas sejam abertas ao público.

Esse conselho é um órgão deliberativo da ARES-PCJ – Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Portanto, são através dessas reuniões que são definidos assuntos como fixação, revisão e reajuste tarifário dos serviços de saneamento básico de Campinas. Para Hossri. “Além da participação popular ampla, com transparência nas decisões tomadas, proponho ser obrigatório que o parecer a ser votado seja encaminhado aos conselheiros com pelo menos 30 dias de antecedência”.

O vereador Paulo Gaspar, do NOVO, também se manifestou de forma contrária ao reajuste, solicitando ao prefeito Dario Saadi que não autorize os 15,92% de aumento. O parlamentar cita os efeitos econômicos da pandemia, que causaram redução de salário, desemprego e o empobrecimento da população, como motivos para que se mantenham para o ano de 2022 os valores atualmente vigentes. Para Paulo Gaspar, a Sanasa tem a tarifa mais cara do Brasil por causa do modelo de gestão. “Altos salários, cabide emprego e falta de transparência”.

Até o fechamento desta matéria, a Sanasa naõ enviou posicionamento.

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