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Polícia Federal prende um por posse de material pedofílico

Reprodução / Polícia Federal

Um programador de 32 anos foi preso em flagrante pela Polícia Federal em Sumaré na manhã desta quinta-feira por posse de material de pedofilia e compartilhamento pela internet. A prisão ocorreu no âmbito da Operação Hora da Infância II. A PF recebeu, via Interpol, a informação de que o programador mantinha contato via internet com um alvo da policia francesa acusado de posse e compartilhamento de pornografia infantil.

Por conta dessa relação, um mandado de busca e apreensão foi expedido pela 1a Vara Federal de Campinas, para cumprimento na casa do homem, que teria utilizado os conhecimentos em programação para dificultar o acesso ao material, conforme detalha a Delegada da Polícia Federal em Campinas, Estela Beraquet Costa. “Até foi uma busca demorada, a gente ficou lá uma duas horas, com o perito analisando, e aí finalmente ele conseguiu acessar algumas imagens que estavam na posse dele. Agora vamos acessar algumas conversas dele e a partir dessas conversas a gente consegue identificar outros possíveis criminosos dentro deste grupo”. Após os arquivos serem encontrados, o programador foi preso em flagrante. Foram apreendidos no imóvel 1 notebook, 4 pen drives, 2 hds e 1 celular.

Chamou a atenção da PF o fato de o homem morar sozinho, mas manter no imóvel um quarto com características infantis, inclusive com bichos de pelúcia. Ele alegou que os artigos pertenciam a uma prima dele. Os policiais descobriram ainda que ele estava na fila de adoção de crianças, e que mantinha contato, por cartas, com crianças atendidas por instituições de caridade.

A Polícia Federal investiga se ele somente armazenava ou se também produzia conteúdo relacionado à pornografia infantil. “Há indícios de que ele pode ter realizado algumas imagens, mas em locais externos, não ali na casa dele, em um primeiro momento, verificando as imagens que nós tínhamos com o local da residência dele, não foi indicado que ele tenha produzido alguma imagem ali”, conta a Delegada.

O homem foi levado ao 1o Distrito Policial de Campinas, ficando à disposição da Justiça, que determinará se ele poderá responder em liberdade após pagamento de fiança. Ele não tinha antecedentes criminais, e a princípio negou armazenar os arquivos de pornografia infantil, mas na delegacia ele acabou confessando o crime.

O programador responderá pelo crime de divulgação de pornografia infanto-juvenil, cuja pena é de até seis anos de reclusão. Caso seja constatado que ele tenha produzido conteúdo do tipo, a pena poderá ser maior.

*Atualizado às 12h40

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